Prefeito pede ao Sinprosm apoio para consulta aos servidores sobre convênio com IPE Saúde
A administração municipal quer saber sobre o interesse dos servidores municipais na adesão ao IPE Saúde e solicita a participação dos sindicatos na divulgação de uma consulta. Este foi o conteúdo da reunião pedida pelo Governo Pozzobom (PSDB) ao Sinprosm na tarde desta sexta-feira (28). Participaram também a direção do Sindicato dos Municipários e o secretário de Gestão e Modernização Administrativa, Marco Mascarenhas.
Segundo Pozzobom, no avanço das tratativas o IPE solicitou que a Prefeitura consulte os servidores para que se tenha uma noção do número de pessoas (ativos, inativos e seus dependentes) que têm interesse em aderir ao plano de saúde. Serão realizadas plenárias por secretaria para explicar como se dará essa espécie de “censo”, sendo que na próxima quarta-feira (3), às 18 horas, no auditório do Colégio Marista, será a vez dos funcionários da Secretaria de Educação. A consulta de fato acontecerá posteriormente através de um questionário online. O resultado do levantamento deve ser um dos balizadores para a definição do valor da alíquota e, consequentemente, o custo do convênio para o servidor.
A coordenação do Sinprosm lembrou que realizou um debate em março de 2018 sobre o assunto e restaram muitas dúvidas. A coordenadora de Aposentados, Vera Simon do Monte, que também é professora estadual, demonstrou preocupação quanto à qualidade do serviço prestado, principalmente em relação à demora para o agendamento de consultas. Pozzobom afirmou que isso deve ser levado em consideração. “Se o município for fazer esse convênio, precisa ter alguma garantia. Precisamos lembrar que nós já tivemos IPE e durou alguns meses por que não deu certo”, reforçou a coordenadora de Organização e Patrimônio, Martha Najar.
Também foi levantado pelas professoras a situação do fundo de saúde do IPASSP, já que o convênio do IPE não seria com o instituto, mas com o município, forçando uma mudança na atual legislação para dar a gestão do fundo ao município. “O servidor precisará ser consultado sobre isso também. São 16 milhões de reais neste fundo”, afirma Martha, que é conselheira do IPASSP.Texto e fotos: Paulo André Dutra/Sinprosm