Na manhã desta terça-feira (11), o Sinprosm reuniu-se com o chefe do Gabinete de Governança, Carlos Pippi Brisola, e com o Secretário de Município de Finanças, Jean-Pier de Vasconcellos Esquia, para tratar exclusivamente do problema enfrentado pelos servidores públicos municipais a respeito do Plano de Saúde.

Representando o Sindicato, a coordenadora Jane May de Oliveira Leal apresentou aos secretários os preocupantes dados referentes ao plano privado ofertado pela Prefeitura. Atualmente, os servidores que se encontram na maior faixa etária – a partir de 59 anos – pagam R$ 896,19 para contratar o plano global ou R4 266,05 para o plano ambulatorial. Devido aos altos valores, o número de servidores que têm condições de permanecer no plano diminui gradativamente: enquanto em 2011 haviam 2698 titulares do plano completo, em novembro de 2016 já eram apenas 1052 titulares, ou seja, houve uma queda de 61% no número de segurados.

Várias alternativas para solucionar o problema foram discutidas, porém o grupo decidiu focar na proposta da criação de um Plano de Saúde de administração própria da autarquia – um plano autogestionável – aos exemplos do que ocorre em cidades como Passo Fundo e Novo Hamburgo. Com isso, foi deliberada na reunião a criação de um Grupo de Trabalho sobre o Plano de Saúde dos Servidores Municipais, que realizará estudos sobre a viabilidade de implementação de um plano próprio no município.

Além de representantes do Sinprosm, do Gabinete de Governança e da Secretaria de Finanças, serão convidados para participar do grupo representantes do Instituto de Previdência e Assistência à Saúde dos Servidores Públicos Municipais de Santa Maria – IPASSP-SM, do Sindicato dos Municipários e da Comissão de Saúde da Câmara de Vereadores.

No próximo dia 18 de abril, o Sindicato realizará uma reunião com a Comissão de Saúde da Câmara, que também trará como pauta o Plano de Saúde autogestionável.