Pautas se acumulam e Sinprosm marca nova assembleia

A base do Sindicato dos Professores Municipais de Santa Maria tem novo encontro em 12 de abril para discutir os rumos da campanha salarial. Desta vez presencial, a assembleia geral da categoria acontece no salão de atos do Colégio Estadual Manoel Ribas com primeira chamada às 18 horas.

Sinprosm e Prefeitura Municipal reúnem-se um dia antes, na manhã do dia 11. “Vamos ouvir o que o governo tem a apresentar e depois discutir coletivamente as ações futuras. As últimas semanas foram de mobilização, com forte participação dos professores, e não deve ser diferente agora. Há um sentimento de indignação com os últimos fatos”, relata Marta Hammel, coordenadora de Finanças.

Na mais recente assembleia, em 9 de março, ficou definida a paralisação de 22 de março, quando a adesão ultrapassou 80%. Na manifestação em frente ao centro administrativo, o secretariado de Jorge Pozzobom garantiu a antecipação das negociações pelo reajuste salarial, previsto anteriormente para maio.

PAUTAS

Emergencialmente, o Sinprosm reivindica o reajuste aplicado ao piso nacional do magistério, de 14,95%. No entanto, a atual defasagem salarial em relação ao piso é de 60% quando considerado o primeiro nível do plano de carreira. Também relacionada à Lei do Piso Nacional, a distribuição da carga horária permanece entre os pleitos prioritários da categoria, com a reserva de um terço da jornada de trabalho para a hora-atividade.

Na última semana, a mudança no cálculo de pagamento de regime suplementar de trabalho (RST) e regime especial de trabalho (RET) na folha de março adicionou mais um elemento à lista de reivindicações. Sem comunicação prévia, não foram pagos valores relativos a vantagens temporais nos contratos suplementares.

“Cada vez perdemos mais direitos, com muito discurso e pouco diálogo de verdade. Não se valoriza a educação desta forma. Estamos unidos e vamos lutar por respeito”, resume a coordenadora Juliana Moreira, de Organização e Patrimônio.