Valorização salarial e condições de trabalho são as principais reivindicações do Sindicato dos Professores Municipais de Santa Maria neste Dia Nacional de Lutas da Educação, convocado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação para 18 de abril. Em Santa Maria, o Sinprosm realiza o Dia D de Denúncia, com atividades ao longo do dia.

Pela manhã, haverá concentração no centro da cidade, com a participação do CPERS, a partir das 8 horas no largo do centro administrativo municipal. Um ato conjunto na Praça Saldanha Marinho está previsto para a manhã, bem como agendas em outras instituições públicas. À tarde, um grupo de professores municipais participa de reunião na Câmara de Vereadores com a Comissão de Educação, onde será lida carta com as dificuldades enfrentadas pelas escolas municipais neste início de ano.

PAUTAS

Com data-base do piso nacional da categoria em janeiro e dos servidores municipais em março, não há, até o momento, qualquer manifestação do Executivo sobre a revisão salarial anual. Não houve resposta ao ofício enviado em fevereiro, nem ao documento entregue em março no gabinete para que sejam abertas as negociações.

Mudanças implementadas no início de ano letivo sem professores suficientes, somada à já conhecida falta de estagiários para a educação infantil e monitores para alunos da educação especial, causam insatisfação na categoria. “Denunciamos a falta de planejamento ao adotar uma nova matriz curricular e a hora-atividade sem professores suficientes; o erro da adoção do sistema de gestão sem capacitar escolas e professores; soluções insatisfatórias para a falta de estagiários e monitores. Denunciamos a sobrecarga e a falta de condições de trabalho causadas por todas essas questões. Denunciamos a falta de diálogo do prefeito sobre o reajuste salarial”, resume a coordenadora Juliana Moreira, de Organização e Patrimônio.

Texto e foto: Paulo André Dutra/Sinprosm