Fim da Greve Ambiental fica condicionada à garantias da Prefeitura, decide assembleia
Os professores municipais de Santa Maria precisam de garantias da administração municipal para que seja encerrada a greve ambiental. Esta é a decisão da assembleia geral da categoria realizada no fim da tarde desta terça-feira (1). Cerca de 165 professores se fizeram presentes ao encontro virtual.
A categoria entende que a 1º dose da vacina contra a Covid-19, aplicada hoje, apesar de ser uma vitória do movimento grevista, ainda não traz segurança ambiental para o retorno às escolas. A proposta aprovada por 97% dos professores define a exigência de garantias formais para que as escolas tenham autonomia no estabelecimento do calendário de retorno, com base no prazo do esquema vacinal, com 12 semanas até a 2ª dose e mais 15 dias até atingir a imunidade completa. Até que haja o aceno positivo por parte da prefeitura, através de regramentos oficiais, os professores municipais continuam em greve ambiental.
A coordenadora de Patrimônio e Organização Sindical do Sinprosm, Martha Najar, explica que a proposta construída pelo comando de greve e ajustada em assembleia não difere do que foi tratado na reunião com o prefeito Jorge Pozzobom, a secretária Lúcia Madruga e o procurador-geral Guilherme Cortez na última quinta-feira (27). “Tivemos garantias de que o trabalho remoto continuará até que a imunização esteja completa. A categoria precisa que isso seja formalizado. A greve ambiental não terminou hoje, mas terminará quando tivermos plena segurança de que nossos direitos serão respeitados”, confirma a dirigente.