Coordenação Sindical avalia conferência sobre o Plano Municipal de Educação
Embora o teto máximo para a atividade fosse até as 19h, a Conferência do Fórum Municipal de Educação que objetivava discutir e aprovar emendas ao documento-base do Plano Municipal de Educação seguiu-se até as 22h da quarta-feira (27). A coordenação sindical, que já vinha há alguns dias emitindo alertas sobre a falta de debates profundos e problemas na redação do documento-base do PME, avalia que a Conferência manteve a pressa na condução dos debates de hoje. Tanto as plenárias da manhã – que se dividiam em oito eixos temáticos – quanto a grande plenária final, ocorrida desde a tarde e adentrando a noite, ultrapassaram seus prazos máximos de tempo.
Em algumas plenárias temáticas, inclusive, não foi possível discutir todas as metas e estratégias. Ieda Moraes, da coordenação do Sinprosm, avalia que “o processo de construção do plano foi muito rápido desde o começo, sem reflexão. Deveríamos ter mais tempo para discutirmos nas bases – muitas das discussões ocorridas aqui apressadamente poderiam ter sido realizadas antes”. Já para Mariane Denardin, também da coordenação sindical, “o processo foi prejudicado pela falta de tempo e pelo desconhecimento do regimento, construído às pressas na manhã de ontem. Houve um número elevado de novas emendas, o que é reflexo da falta de discussão anterior sobre o Plano. Tivemos, porém, uma grande vitória: a aprovação da emenda que reserva 20% da carga horária para hora-atividade nas escolas de Educação Infantil já no primeiro semestre de vigência do PME.” A sindicalista Sandra Cargnin percebeu o mesmo problema: “o debate foi bom, pudemos ouvir opiniões diversas. Acredito, entretanto, que no mínimo um dia a mais seria necessário para um debate de qualidade.”